Mês: Janeiro de 2011 (Livro II)
Título: Chapeuzinho Vermelho e outras histórias
Autor do livro: ---------
Editora: Paulinas (Col.Clássicos de Ouro)
Nº de páginas: 51
Sinopse: Os mais belos e famosos clássicos da literatura infantil universal estão reunidos nesta coleção Fábulas de Ouro. As várias histórias, cheias de imaginação e fantasias, tem despertado, de geração em geração, o mundo encantado dos sonhos que enfeitam a vida das crianças e dos adultos também. Com textos escritos em linguagem simples e didática e ilustrações primorosas e exuberantes, Fábulas de Ouro serão os companheiros prediletos das crianças em seus agradáveis momentos de lazer.
Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi… a ilustração da capa. E de cada conto, os desenhos são muito bonitos, bem coloridos, o que eu adoro, por sinal.
O livro é sobre… Contos infantis, denotando lições de moral. Inclui a história d’A Chapeuzinho Vermelho, o Acendedor Mágico, A Pequena Vendedora de Fósforos, O Flautista de Hamelin, A Rainha da Neve, O Riacho e a Árvore, O Passarinho de Ouro, O Narciso e O Príncipe dos Rubis.
Eu escolhi este livro porque… O livro estava na estante sem ser lido há muito tempo. É uma das melhores coleções do meu acervo (digo meu, mas era pra ser da minha irmã também, mas desde muito tempo eu sou a bibliófila da família, então os livros que a mamãe comprou pra gente acabou ficando pra mim.)
A leitura foi… divertida, rápida, legal. Quando eu disse que o livro ensina lições de moral, falei sério. As melhores histórias, para mim, foram a do Narciso, do flautista de Hamelin (uma história que eu sempre quis entender e agora, estudando Tolkien, eu sei que é baseada em uma história real), a Rainha da Neve (que me lembrou imediatamente da Jadis, de Nárnia), mas principalmente a história do Príncipe dos Rubis. Eu nunca tinha escutado falar sobre esse conto. É diferente de tudo que se conhece, talvez porque nós não estamos familiarizados com histórias orientais, fora a de Ali Babá, pois nossa herança cultural é grega (infelizmente, porque o Oriente oferece tanta coisa boa). E as ilustrações, então? As imagens mais bonitas são a do Narciso, que graças a Deus não é retratado como um homem loiro de olhos azuis e sim como um moreno espetacular, parecendo um Adônis de jambo, e o Príncipe dos Rubis, outro moreno lindo que vestido com aquelas roupas bufantes e coloridas comuns na Arábia ficou o máximo.
O personagem que eu gostaria de ter dado um toque legal é a princesa que se casa com o Príncipe dos Rubis. Por quê? Porque a curiosidade dela levou a perda do homem que ela amava. Tá certo que o final do conto tem final feliz, mas mesmo assim. Eu diria para ela não ser tão curiosa. “Já ouviu aquele ditado: a curiosidade matou o gato?”, eu diria a ela. Quem quer saber demais, acaba perdendo o conhecimento que já tem. E veja o Narciso, por se achar tanto, acabou morrendo. Toda a beleza dele não salvou sua vida. Mais uma lição: beleza não é nem nunca vai ser tudo na vida de uma pessoa.
O trecho do livro que merece destaque: Não dá para dizer um trecho só. Como são contos de fadas, parecem versões das histórias completas, entende?
A nota que eu dou para o livro: 5